O futuro controlo de fronteiras, sem qualquer tipo de paragem, vai ser testado no Aeroporto Internacional de Lisboa, durante o próximo mês. Até 5 de novembro, o projeto piloto “BOM - Biometrics on the Move" vai permitir ao passageiro passar no controlo de fronteira através de um fluxo contínuo e sem barreiras, recorrendo apenas à identificação biométrica e validação dos dados através de uma tecnologia inovadora de captura em movimento.
Em vez de aguardar na fila para mostrar seu passaporte ao guarda de fronteira, os passageiros vão poder atravessar a fronteira sem qualquer paragem.
Para testar este conceito, a FRONTEX - Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira elegeu o SEF para parceiro na implementação deste projeto no Aeroporto Humberto Delgado, em parceria com a ANA, Aeroportos de Portugal.
Na prática, para participar nesta experiência, o passageiro deverá deslocar-se ao quiosque dedicado ao projeto, situado na zona de partidas do Aeroporto junto à zona de controlo de cartões de embarque, onde após o seu consentimento, serão recolhidos os dados biográficos do passaporte, do cartão de embarque e os dados biométricos (fotografia e impressões digitais).
Após esta recolha, o passageiro pode continuar o seu trajeto habitual até à área de controlo de fronteira, sendo que os dados recolhidos serão alvo de um processamento prévio à semelhança do que ocorreria na fronteira tradicional.
Já na área de controlo de fronteira, o passageiro irá ter à sua disposição um corredor dedicado, onde, em conjunto com o resultado das validações prévias e das validações biométricas ali efetuadas, terá um controlo mais seguro, mais rápido e mais eficaz sem qualquer paragem.
Para já, o projeto piloto será apenas dirigido a cidadãos europeus, maiores de 18 anos, portadores de passaporte eletrónico e que se encontrem a viajar para países extra-Schengen (partidas). A participação neste piloto será voluntária.
Recorde-se que o SEF foi pioneiro na utilização da biometria ao serviço do controlo de Fronteira, tendo sido o primeiro País da União Europeia, em 2007, a implementar o RAPID – sistema de controlo de fronteira automatizado.
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